terça-feira, 10 de julho de 2012

UM DIA EM CHEIO - PARTE 1




Sabes quando chegas ao fim de um dia com a sensação de que foi um dia perfeito? Para mim este dia foi assim.

   A Laura enviou-me uma mensagem, num dia qualquer e duma parte incerta, que dizia «Oliva Creative Factory – brutal, tipo Berlim», estas poucas palavras bastaram para ficar em alerta sobre esta tal Oliva – que eu não conhecia, mas rapidamente passei a conhecer – e, quando surgiu a opurtunidade, lá fui até Oliveira de Azeméis, porque fontes que achei serem seguras afirmaram que era lá (o que fazia algum sentido, OLIVAOLIVeira de Azeméis) e não em São João da Madeira como a Laura e a internet afirmaram...
   Mas ainda bem que fui ao engano, uma boa desculpa para conhecer um antigo tesouro que considerava moderno. Pois é, Oliveira de Azeméis não tem só bons pavilhões para praticar hóquei em patins, é muito menos apenas “vizinha” da moderna e industrializada cidade dos chapéus, é sim recheada de edifícios suberbos, de uma beleza e arquitectura únicas da primeira metade do séc. XX que, ao meu olhar indiscreto, me pareceram ignorados pela sociedade local, pois em cada rua apenas um ou dois destes pequenos prédios se encontravam reabilitados, os outros simplesmente abandonados.
  As paragens nesta vila foram frequentes, questionámos duas pessoas, que nos disseram que a antiga fábrica da Oliva ficava «lá em cima ao pé do cemitério», e por duas vezes distintas lá passámos, e até lá havia uma fábrica desativada, mas nada tinha a ver com a que procurávamos, no entanto, foi aí, «ao pé do cemitério», que encontrámos a pessoa certa, com a informação certa. 
    A antiga fábrica da Oliva fica mesmo na vizinhança.

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